Em continuação ao BLOG "Seis décadas de Marketing", encontrei um material interessante.
Como sabemos o objetivo central do Marketing é entender o fluxo do consumo.
Para isso diversos métodos são aplicados e muitos outros são ainda conceitos vindos de livros de ficção cientifica.
O grande desejo de todo empresário é saber quem compra seus produtos e para onde estes produtos são levados. Com isso é possível identificar o perfil de sua clientela e também saber onde sua atuação comercial tem menor eficacia. Para vender mais é preciso saber quem compra menos e fazer com que este publico também possa adquirir seus produtos.
Por muitos anos grandes empresas tem como base avaliar gráficos de consumo e posição geográfica, conceito bem conhecido como Geomarketing. Apesar de se tratar de um conceito um tanto simples, a pratica se mostra pouco eficaz quando por exemplo uma determinada empresa precisa saber em tempo real sobre o consumo de seu produto em uma vasta região geográfica.
Para resolver esta questão muitas soluções são criadas, por exemplo colocar cupons de desconto nas embalagens, ou Cupons promocionais onde os consumidores podem participar de sorteiros para ganhar prêmios. Este método vem sendo utilizados por muitos anos, e até então se mostra o mais eficaz para medir Geograficamente o consumo de seus produtos.
Existem relatos que na década de 1980 uma fabricante de Cereais (aquele do Tigre) colocou dentro de suas embalagens pequenos brinquedos de plástico e sem o conhecimento dos consumidores, este brinquedo possuía um transmissor que emitia sinais de onde estavam localizados, dando desta forma uma ideia de onde iam seus produtos após deixar os supermercados. Com isso a equipe de Marketing podia fazer campanhas focadas para este publico especifico ou abordar novas campanhas para bairros onde seus produtos eram menos consumidos. No entanto naquela época a tecnologia era muito rudimentar e o custo para fabricar estes pequenos transmissores era muito elevado para manter este experimento em massa, também a bateria não durava por muito tempo e esta ideia foi deixada de lado.
A escola MIT que havia feito estes primeiros transmissores continuou por mais de uma década buscando aperfeiçoar este equipamento, e conseguiu.
Segundo consta no livro "SPY CHIPS" de Katherine Albrecht, em 1999 as empresas Procter & Gamble (P&G) e a Gillette solicitaram a MIT uma apresentação de seu avanço tecnológico em Micro-Chips" de localização e o resultado foi extraordinário.
A MIT havia conseguido criar um chip tão pequeno que poderia facilmente passar imperceptível aos consumidores e com isso transmitir muito mais que um simples sinal localizador. A encomenda foi feita por estas duas empresa, e o chip já estão em uso por quase uma década inclusive por muitas outras empresas em uma variedade imensa de produtos.
O resultado mercadológico que estas empresas estão obtendo é evidente, as vendas aumentaram muito e a posição destas marcas atualmente é quase que de supremacia em todos os segmentos comerciais que estão envolvidas, grande parte deste sucesso foi obtido através de elevados investimentos para medir e controlar o fluxo do consumo de seus produtos
Katherine, menciona que diversos governos se tornaram muito interessados no uso desta tecnologia, e inicialmente testes foram conduzidos em animais domésticos sob o argumento de que em caso deles se perderem seria muito fácil localiza-los através do sinal que o micro chip emite. O micro - Chip é implantado debaixo da pele.
O objetivo do governo nisso é simples, obter controle sob a população e no seu perfil de consumo. Saber quem compra o que compram e para onde os bens são levados é o mesmo que obter total controle sobre a liberdade e privacidade de ir e vir que temos. Com o implante será possível fazer o monitoramento da população e isso passará da ficção para fato real.
O implante é colocado no braço ou na mão e mede o mesmo que um grão de arroz.
Nos Estados Unidos os primeiros humanos a utilizarem os implantes foram "alguns" militares e civis "voluntários", o objetivo no futuro é que estes implantes se tornem obrigatórios em toda a população. Os RFID como são chamados já estão a venda.
O Chip transmitirá informações do individuo, tais como: histórico médico, histórico escolar, ficha criminal e também seu histórico financeiro.
Para não criar alarme negativo na população sobre a eventual perda da privacidade, o governo pretende argumentar que isso servirá o proposito de elevar a segurança para você e sua família e no caso dos EUA, evitar atos de terroristas.
Além de todo este controle o governo "Americano" pretende abolir o uso de dinheiro em Moeda, tornando o dinheiro totalmente digital (Cartões de crédito de debito e o implante), futuramente apenas o implante poderá servir para as transações financeiras (claro isso se você tiver dinheiro no banco)....
Existirão pontos de checagem do sinal dos RFID (Chips), supermercados, Aeroportos, Rodoviárias, postos de combustível, Ônibus, Táxis, Metros, todos estes locais terão receptores do seu sinal e também transmissores para bases de policia que estarão monitorando todos os seus passos, será um verdadeiro Big Brother.
Todos os produtos também terão estes RFID em locais onde não saberemos identificar, poderá ser em uma letra das tantas que descrevem o produto e ninguém saberá qual é.
Mas é o que acontecerá com aqueles que não tiverem o implante? Segundo o livro "SPY CHIP", quem não tiver o implante estará totalmente fora do sistema e não participará mais de nenhuma função na sociedade, e terá inclusive problema para comprar comida. ( O livro é bem sombrio quando entra neste tema).
Isso é o futuro do marketing, ou o caminho para algo mais sombrio o qual ainda não temos real conhecimento da verdadeira dimensão.
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